Blog destinado a pintura de miniaturas e cenários; adaptados, customizados ou imitados (estilo Scratch-Building); relativo a fantasia medieval que utilizo em minhas aventuras.

Convido a todos, que gostem de customizar miniaturas de RPG de fantasia medieval, que me contate para postar!

e-mail: alanluiz2@gmail.com

quinta-feira, 31 de março de 2011

Buraco (Hole)

Minas são abertas. Armadilhas são abandonadas. Ou simplesmente a terra traga ao acaso. No final, restam os buracos.

As regiões de mineração e as regiões sujeitas à erosão são as mais sujeitas a esses perigos. Armadilheiros habilidoso fazem uso desses buracos prontos para poupar tempo na construção de armadilhas.

A concepção de cores depende do terreno, e ele determinará sua coloração e textura. Neste caso, esse buraco é próprio para uma masmorra.

Uma vez perto do buraco, resta ao clérigo de Crisagom ver seu fundo, mas, sem tocha?


domingo, 27 de março de 2011

Senhor da garra: goblin montado em feral jovem (Clawlord: goblin mounted on young feral)

POSTAGEM REFERENTE A 26/03/2011.

DESCULPAS.

Goblins são pequenos homenzinhos de pele esverdeada, fisionomia magra e cabeça e mãos desproporcionalmente grande, com orelhas pontudas, nariz afinado e olhos amarelos. Suas mãos são hábeis e sua agilidade é prodigiosa.

Os Goblins são mestres do subterfúgio (para a trapaça e da traição). Em suas florestas eles sabem se esconder de forma primorosa e seus passos leves mal fazem barulho, além de serem muito alertas. Sua sociedade é cruel e seu maior interesse é a conquista de gemas e metais preciosos, que seus líderes procuram roubar de homens, anões, elfos e principalmente pequeninos (estes em particular são adoradamente perturbados - os goblins adoram maltratar seres menores e mais fracos). Esta é uma sociedade de ladrões, de poucos escrúpulos, onde muitos acabam se tornando mercenários, embora não dos melhores.

Entre os goblins, existem os chamados “senhores das garras”: goblins visivelmente mais agressivos que montam lobos selvagens.

Porém é considerado grande prestígio quando um deles montam os terríveis ferais. Bestas lupinas de inteligência maléfica que se aliam a outras criaturas perversas por mera diversão e carnificina. Normalmente possuem pelagem negra ou marrom escura. Seus temíveis olhos vermelho brilhantes torna as suas presas imóveis por curto período de tempo, mais que suficiente para seu bel prazer assassino.

Este goblin goza de prestígio entre os demais, pois um feral o aceitou como cavaleiro. Cavaleiro não! Parceiro! Muitos goblins que não aprenderam a lição em confundir os ferais como simples bestas tornaram-se refeições...

O clérigo de Selimon deverá se preocupar com o mangual e com as mordidas dos monstros. Principalmente com a paralisia.

Conhecimento: Natureza
CD 14
Tipo e Tendência
CD 19
Poderes
CD 24
Resistências e vulnerabilidade

Feral jovem– Besta mágica (Médio) – Mal
ND 2
Inic: +2.
CA: +4 (+2 dês, +2 natural), toque: +2, surpresa: +2.
Ataque base: + / +
Ataque: mordida +4 (1d6+1).
Paralisia visual: (ao fitar os olhos do feral, a vítima deve fazer Vontade CD 13 ou ficar paralisada de terror por 1rod. A vítima fica imune ao poder do feral por 24h.).
Imobilização: (caso atinja com mordida, pode iniciar Imobilização +2 sem ataque de toque e sem provocar ataque de oportunidade. O oponente não pode imobilizar o feral).
Desl: 10 q.
DV: 2d10+4 (15pv).
Atributos: For 13, Dês 15, Con 15, Int 6, Sab 14, Car 13.
Resistência: Fort +5, Ref +5, Von +1.
AE: : Paralisia visualImobilização. QE: Visão na penumbra 24 q.; Faro.
Perícias: Furtividade +3
              Percepção +4 (+12 olfato).
Visão na penumbra 24 q.
Faro (detecta oponentes pelo olfato a 6 q. [12 q. a favor do vento, 3 q. contra o vento]. Aromas fortes: 2x a distância normal; aromas extremos: x3 a distância normal. Rastrear CD 10 em qualquer superfície. A CD aumenta 2 pontos a cada 1 hora passada).
             Sobrevivência +2 (+6 rastrear com o faro).
Talentos: Rastrear, Acuidade com mordida.




segunda-feira, 21 de março de 2011

Antigo Altar de Sacrifício (Ancient altar of sacrifice)

Nos tempos da guerra da seita, uma guerra onde demônios trazidos direto do infernos em hordas que se contavam aos milhares junto a fanáticos cultistas adoradores, trouxeram à Tagmar o verdadeiro sentido da expressão “Idade das Trevas”.

O Mundo Conhecido esteve sob a presença maciça dos demônios em torno de longíssimos 500 anos. 500 anos em que literalmente existiu o inferno na terra, que muitos não suportariam por míseros segundos.

Escravidão, morte, tortura, devassidão, escárnio da vida como um todo. Isso testemunhou quem ainda teve vida suficiente para sobreviver e chegar aos dias de hoje.

Esta é uma das inúmeras mesas antigas de sacrifício que por muitos anos mancharam o chão com o sangue de centenas, em adoração aos 13 Príncipes Demônios. Hoje são apenas ruínas, mas servem para mostrar aos mais novos o que o Mundo já viu um dia e o que devem hoje temer para que esse mal não se repita. Este, em particular, está nos arredores de Zanta, a Capital de Azanti, palco da magnífica “Guerra dos Mil Mártires”, onde 1.000 clérigos de Crisagom deram a vida para destruir a pedra que mantinha o Príncipe Demônio no Mundo.

O clérigo de Crisagom anseia em consagrá-la em homenagem a Crisagom e a todos os bravos que perderam suas vidas de modo digno, como um servo da justiça deve de fato ser.




quarta-feira, 16 de março de 2011

Tanque anão de decantação - Tutorial, por Igor “Corvus Corax”

Igor “Corvus Corax”, do blog Dungeon Compendium criou um tutorial para a criação da peça Tanque Anão de Decantação. Iniciativa ótima!

A fim de compartilhar a experiência com os leitores do blog, postei aqui o texto dele, que pode ser lido em Faça Você Mesmo Tanque de Decantação. Claro, se você gosta de AD&D, vai encontrar no blog um espaço bem legal lá.

Enfim, o post:

Faça Você Mesmo: Tanque de Decantação!

Dessa vez eu decidi me aventurar pela técnica da bricolagem, que nada mais é do que utilizar várias coisas díspares entre si para criar um objeto único.
A idéia surgiu inspirado por uma peça que eu vi no blog Miniatura em Tagmar, onde o anfitrião Alantagmar criou um incrível Tanque Anão de Decantação. Gostei tanto da peça que decidi fazer um para mim. Ela pode representar um tanque no laboratório de um alquimista, um tanque de decantação em uma cervejaria anã, ou um aparato futurista perdido nas profundezas de uma dungeon.
Então, segue a lista dos materiais que eu utilizei (você pode utilizar objetos diferentes que houver em sua casa):
- tampas plásticas de garrafa pet ou outros tipos
- canudo dobravel
- porcas e parafusos
- palitos de dente
- outras pequenas peças para criar detalhes
- massa de biscuit (que você mesmo pode fazer se for hábil pra isso, ou então comprar pronto por menos de R$ 10,00 em casas de artesanato)
- cola branca e cola-tudo
- tinta acrílica
- verniz acrílico spray
- estilete
- pincéis
Como fazer:
Na peça original que inspirou meu trabalho foram utilizadas tampas plásticas grandes (maiores do que uma miniatura), entretanto eu não possuía nada semelhante, então decidi usar tampas de garrafas pet. Assim, o primeiro passo foi colar as tampas umas sobre as outras até atingir o tamanho desejado. Cola-tudo é ideal para isso.

 
Após a cola secar, é hora de começar a incluir os detalhes que darão vida à peça. Utilizei tiras de massa de biscuit para esconder a junção entre as diversas tampas, como se fossem reforços de metal com rebites nos tanques. Também utilizei a massa para fixar porcas nos tanques onde encaixei o canudo que formará o cano que liga ambos os tanques. Ao invés de massa de biscuit, epoxi também pode ser utilizado, e cola-tudo é recomendado para reforçar a junção das peças.
Para fazer a escada de manutenção no tanque maior eu utilizei palitos de dentes cortados. A idéia é simular uma escada de metal tubular. Essa é a estrutura básica, mas ainda falta incluir alguns detalhes para dar personalidade à peça.
 

A peça original utilizou peças de bijuterias (brincos e tarrachas). Eu utilizei porcas, arruelas, pequenos parafusos, e algumas peças de metal que eu encontrei perdidas nas gavetas de casa. Há inclusive um rebite de calça jeans que ficou perfeito na peça! A “chaminé” do tanque maior é um pedaço de mola com um pedaço de palito de dente dentro. É interessante também fazer uma base para a peça.

 
Depois que tudo estiver colado e seco (incluindo a massa), é hora de pintar. A aparência da peça nesse momento não é das melhores, mas tudo muda após a aplicação do primer. Eu utilizei primer preto, porque queria uma peça de aparência mais escura, de metal mais envelhecido.


 
Nesse ponto, a peça já parece algo inteiro, e não um amontoado de quiquilharias. Isso facilita bastante visualizar um esquema para a pintura final.
Com o primer seco, a pintura final pode começar. Utilizei o mesmo padrão da peça original: cobre para os tanques e prateado para os detalhes. Depois de pintado e seco, umas duas mãos de verniz para manter a integridade da pintura são bem vindas. O ideal é usar uma ou duas demãos de verniz brilhante, e uma de verniz fosco, para uma aparência mais “real”. Lembre-se de envernizar a peça só depois de colá-la à base.
Eis o resultado final:

 



E aqui em comparação com uma miniatura de D&D:

 
Vocês podem notar que o meu tanque de decantação ficou bem menor que a peça original na qual me inspirei, e também bem diferente, ainda que lembre fortemente o original. Mas o legal desse tipo de trabalho é isso: a menos que se utilize exatamente os mesmos materiais, uma peça nunca será igual à outra.

Golem de Calzone (Calzone Golem)

Os golens são autômatos muito poderosos criados por magia alquímica. A construção de um golem envolve o emprego de componentes materiais formidáveis e forças elementais. Entre os golens mais comuns, existem o golem de ferro (uma poderosa armadura ambulante), o golem de pedra (uma estátua viva), e o golem de carne (um amarrado de partes de outros seres, como o Monstro de Frankenstein).

O golem de calzone é uma bizarrice mesmo entre os construtos. Este estranho construto é idealizado através de um delicado processo que combina alquimia e culinária de um modo nunca antes imaginado por seres mortais, tendo como resultado é um humanóide pastoso que cheira a queijo e molho de tomate.

Como um ser artificial, o golem de calzone é incapaz de montar estratégias e táticas. Ele dependente totalmente do comando de seu criador. Provavelmente, golens de calzone seriam leais guardiões de cozinhas, despensas e salões de jantar. Seu cheiro apetitoso seria uma curiosidade bem exótica para os convidados de uma bela refeição, mas muito destrutivos quando disposto a destruir àquele em que seu mestre ordenar.

O golem de calzone é um monstro da aventura pronta de RPG D&D chamada “Something's cooking”, escrita por Andy Collins. Ela pode ser baixada no arquivo de aventuras antigas para o sistema D20 3.5 da Wizard of the coast neste link:
http://www.wizards.com/dnd/article1.asp?x=dnd/oa/oa20010413a,3


Esta miniatura foi esculpida e pintada por mim. Incluo aqui minha referência bibliográfica:

RAMOS, Alan Luiz e Silva. Golem de Calzone. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 2011.
 
Na concepção dela, me baseei na ilustração do monstro presente na aventura pronta:



Fonte: COLLINS, Andy. Something's cooking. Renton: Wizard of the Coast, 2001. Disponível em: http://www.wizards.com/dnd/files/Cooking.pdf

E me baseei também na foto de um calzone extraído da wikipedia:


Fonte: WIKIPÉDIA. Calzone. [S.l.: s.n., 2011]. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Calzone
 

Chegando no resultado abaixo:











 Espero que Andy Collins goste da representação de seu monstro...rs

Sepulturas (Graves)

POSTAGEM REFERENTE AO DIA 11 DE MARÇO DE 2011

A crença popular do povo de Tagmar preza que toda a sepultura deve ser feita em cemitérios (considerado solo sagrado - alguns de fato são solos sagrados verdadeiros - outros podem mesmo serem solos profanos). Apesar do risco sempre presente das ações dos necromantes, que recuperam esses corpos para usos nefastos, ou dos riscos que as energias maléficas do Mundo preencham o corpo do morto de ódio e vingança morta-viva, muitos ainda evitam cremar os mortos, visto que isso pode impedir uma futura ação de Cruine em alguma ressurreição. Assim pregam os clérigos de Cruine.

Porém, muitos aventureiros fazem sepulturas improvisadas nas estradas, quando alguma tragédia acomete-os. Isso é claro, quando tais sepulturas são feitas. Não é raro encontrar mortos abandonados nas terras ermas. Isso, para o povo, configura num imenso desrespeito à memória do falecido.

As lápides postadas possuem símbolos simples com diversos significados:

O símbolo da lápide marrom clara (um círculo com riscos por dentro) deseja particularmente ao morto uma chegada rápida aos anjos protetores de Cruine, o deus do ciclo da vida e da morte, para que a alma não vague errante pelo perigoso Limbo.

O símbolo da lápide azulada (o desenho de uma lápide feito com buracos) deseja que nenhuma força maligna exerça na terra qualquer maldição a essa alma.

O símbolo da lápide branca (um ramo crescendo com vários galhos) é um pedido para que o morto sempre cuide, seja como um ser de luz ou como na sua próxima reencarnação, de sua descendência.

O símbolo da lápide verde (os 4 pontos cardeais) é dado a um morto cuja vida não fora seguido pela prudência, e, com isso, mantenha o juízo pelo menos na presença do Senhor dos Mortos.

Barêndi não entende como os homens podem ser tão displicentes ao memorar seus mortos.




Objetos animados - atiçador de lareira, puxador de cortina, livro (Animated objetcs - poker, draw cord, book)

POSTAGEM REFERENTE AO DIA 06 DE MARÇO DE 2011

Objetos animados devem sua existência principalmente por intermédio do uso de magia alquímica, e podem ser criados a partir de qualquer objeto , não importa seu tipo, tamanho, forma e cor.

Normalmente, a magia dos magos alquímicos (magos que lidam com os poderes de transmutação) pode criar tais seres. Eles obedecem seus mestres se assim ordenar, sem questionamento, e dedicarão o melhor de suas capacidades para tal. Como não se alimentam, dormem ou cansam, são asseclas perfeitos.

Nas fotos aparecem três objetos animados feitos por mim: um atiçador de lareira, um puxador de cortina e um livro. Abaixo, a referência:

RAMOS, Alan Luiz e Silva. Atiçador de lareira. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 2011.

RAMOS, Alan Luiz e Silva. Puxador de cortina. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 2011.

RAMOS, Alan Luiz e Silva. Livro. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 2011.

O anão bárbaro vai despedaçá-los!



segunda-feira, 14 de março de 2011

Problemas técnicos

Desde já peço desculpa pela demora nas postagens. Tive problemas técnicos (leia-se: meu computador pifou). Infelizmente, não posso determinar tempo de previsão de conserto, ou mesmo de recuperação de meus dados possivelmente (espero que não...) perdidos.

Tão logo eu reestabeleça as atividades, colocarei todas as postagens atrasadas dentro de seu prazo equivalente.

Agradeço pela compreensão.

terça-feira, 1 de março de 2011

Pilhas de Rochas

Pilhas de rochas não são presentes em qualquer região rochosa, pois, o que as revela é a erosão dos ventos ou da água com o passar dos séculos.

Formações rochosas como estas em particular são comuns no sudoeste de Marana (a região conhecida como Península da Conquista); e nos Montes Solomor, em Verrogar, além da fronteira entre Abadom e Levânia.

Muitas são passíveis de desabamento perante a uma força muito intensa (como a força bruta de uma criatura de tamanho imenso).

Muitos clérigos de Maira Mon (um dos três aspectos da deusa Maira, a deusa da natureza, na verdade, o aspecto mineral de Maira) e druidas, podem vir considerar esses locais como sagrados, como dólmenes ou coisa semelhante.

Estes diversos aventureiros medem a possibilidade de uma escalada. No mapa tático (que eu uso em meus jogos) mostro a proporção dos personagens em relação as rochas.