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quarta-feira, 16 de março de 2011

Tanque anão de decantação - Tutorial, por Igor “Corvus Corax”

Igor “Corvus Corax”, do blog Dungeon Compendium criou um tutorial para a criação da peça Tanque Anão de Decantação. Iniciativa ótima!

A fim de compartilhar a experiência com os leitores do blog, postei aqui o texto dele, que pode ser lido em Faça Você Mesmo Tanque de Decantação. Claro, se você gosta de AD&D, vai encontrar no blog um espaço bem legal lá.

Enfim, o post:

Faça Você Mesmo: Tanque de Decantação!

Dessa vez eu decidi me aventurar pela técnica da bricolagem, que nada mais é do que utilizar várias coisas díspares entre si para criar um objeto único.
A idéia surgiu inspirado por uma peça que eu vi no blog Miniatura em Tagmar, onde o anfitrião Alantagmar criou um incrível Tanque Anão de Decantação. Gostei tanto da peça que decidi fazer um para mim. Ela pode representar um tanque no laboratório de um alquimista, um tanque de decantação em uma cervejaria anã, ou um aparato futurista perdido nas profundezas de uma dungeon.
Então, segue a lista dos materiais que eu utilizei (você pode utilizar objetos diferentes que houver em sua casa):
- tampas plásticas de garrafa pet ou outros tipos
- canudo dobravel
- porcas e parafusos
- palitos de dente
- outras pequenas peças para criar detalhes
- massa de biscuit (que você mesmo pode fazer se for hábil pra isso, ou então comprar pronto por menos de R$ 10,00 em casas de artesanato)
- cola branca e cola-tudo
- tinta acrílica
- verniz acrílico spray
- estilete
- pincéis
Como fazer:
Na peça original que inspirou meu trabalho foram utilizadas tampas plásticas grandes (maiores do que uma miniatura), entretanto eu não possuía nada semelhante, então decidi usar tampas de garrafas pet. Assim, o primeiro passo foi colar as tampas umas sobre as outras até atingir o tamanho desejado. Cola-tudo é ideal para isso.

 
Após a cola secar, é hora de começar a incluir os detalhes que darão vida à peça. Utilizei tiras de massa de biscuit para esconder a junção entre as diversas tampas, como se fossem reforços de metal com rebites nos tanques. Também utilizei a massa para fixar porcas nos tanques onde encaixei o canudo que formará o cano que liga ambos os tanques. Ao invés de massa de biscuit, epoxi também pode ser utilizado, e cola-tudo é recomendado para reforçar a junção das peças.
Para fazer a escada de manutenção no tanque maior eu utilizei palitos de dentes cortados. A idéia é simular uma escada de metal tubular. Essa é a estrutura básica, mas ainda falta incluir alguns detalhes para dar personalidade à peça.
 

A peça original utilizou peças de bijuterias (brincos e tarrachas). Eu utilizei porcas, arruelas, pequenos parafusos, e algumas peças de metal que eu encontrei perdidas nas gavetas de casa. Há inclusive um rebite de calça jeans que ficou perfeito na peça! A “chaminé” do tanque maior é um pedaço de mola com um pedaço de palito de dente dentro. É interessante também fazer uma base para a peça.

 
Depois que tudo estiver colado e seco (incluindo a massa), é hora de pintar. A aparência da peça nesse momento não é das melhores, mas tudo muda após a aplicação do primer. Eu utilizei primer preto, porque queria uma peça de aparência mais escura, de metal mais envelhecido.


 
Nesse ponto, a peça já parece algo inteiro, e não um amontoado de quiquilharias. Isso facilita bastante visualizar um esquema para a pintura final.
Com o primer seco, a pintura final pode começar. Utilizei o mesmo padrão da peça original: cobre para os tanques e prateado para os detalhes. Depois de pintado e seco, umas duas mãos de verniz para manter a integridade da pintura são bem vindas. O ideal é usar uma ou duas demãos de verniz brilhante, e uma de verniz fosco, para uma aparência mais “real”. Lembre-se de envernizar a peça só depois de colá-la à base.
Eis o resultado final:

 



E aqui em comparação com uma miniatura de D&D:

 
Vocês podem notar que o meu tanque de decantação ficou bem menor que a peça original na qual me inspirei, e também bem diferente, ainda que lembre fortemente o original. Mas o legal desse tipo de trabalho é isso: a menos que se utilize exatamente os mesmos materiais, uma peça nunca será igual à outra.

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