Blog destinado a pintura de miniaturas e cenários; adaptados, customizados ou imitados (estilo Scratch-Building); relativo a fantasia medieval que utilizo em minhas aventuras.

Convido a todos, que gostem de customizar miniaturas de RPG de fantasia medieval, que me contate para postar!

e-mail: alanluiz2@gmail.com

domingo, 27 de novembro de 2011

Martelo-tenaz (Hammer-forceps)

Autômatos parecem golens, mas são construídos de forma diferente, com partes mecânicas que são animados por meio de poderosa magia. Enquanto a obscura “mente” de um autômato faz com que, ás vezes seja difícil para a criatura interagir com o mundo físico, ele, ainda é oponente temível.

Autômatos não usam armas, mesmo se ordenados a fazerem isso. Em vez disso, eles sempre golpeiam com seus braços. Um autômato obedece às ordens de seu criador, seja por comando direto dentro de certa distância audível e visível, ou segue as suas ultimas instruções com o maior empenho possível, desde que não cause danos diretos a si. Normalmente seu criador dá ao autômato um conjunto simples de instruções como “permaneça nesta área e ataque todas as criaturas que entrem nela”, ou “ataque todas as criaturas bípedes que você vê” ou ainda “Faça barulho para alertar e ataque”, ou algo do tipo.

O martelo-tenaz é autômato, que de aparelho de construções e carregamentos anão torna-se uma máquina de guerra adaptada, possuidor de dois braços poderosos e formidáveis: uma pesadíssima marreta e uma grande pinça.

É difícil saber qual é seu maior trunfo – sua marreta sólida e pesada, ou sua pinça constritora.

Abaixo, a referência bibliográfica e as fotos.

WIZARD OF THE COAST. Hammerer: Talos. In: ___. Chainmail. [S.l.]: WOTC, 2000.


O quartzan não gostou da atitude agressiva do construto. O anão quer evitar um incidente diplomático entre raças, talvez um monte de sucata.







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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gigante da Colina (Hill giant)

POSTAGEM REFERENTE AO DIA 20/11/2011

Os menos agressivos das espécies gigantes, ainda que um tanto burros, os gigantes da colina são corpulentos em suas vestes de couro e lã, são naturais das colinas, montanhas baixas ou sopés de montanhas, em comunidades medianamente camufladas.

Os adultos possuem em torno de 3,15m de altura e pesam cerca de 600kg. Em média, os gigantes da colina vivem em torno de 200 anos. Muito unidos, de forte sentimento de honra guerreira, e bem humorados quando entre amigos, são facilmente irritados, com claras demonstrações de violência, aos seus ofensores. Mas no fundo, só desejam ser deixados em paz pelas outras raças.

Gigantes de grupamentos menores (em torno de 2 a 6 indivíduos) vivem da caça e coleta. Nas maiores comunidades, eles criam bois lanosos e cultivam grandes frutos como aboboras ou melancias. A menor presença de invasores e feras perigosas mobiliza o chefe da tribo reunirá todos os machos rumo a retaliação.

Os Gigantes das Colinas ocasionalmente entram em contato (tenso) com outras raças para comércio, com anões principalmente, a despeito das guerras históricas entre essas raças. Afinal, como não dominam a forja do metal, fornece ao povo robusto, ou a outros povos tão hábeis e dispostos ao comércio quanto, couros, madeiras, pedras de valor mesmo butim inimigo pequenos demais para eles usarem, comida e escravos obtidos em guerra justa. Os encontros com mercadores são sempre em locais predeterminados e cercados de precauções pelas duas partes. O chefe sempre toma parte destes encontros.

Como armas eles usam as feitas de madeira ou pedra (como lanças, porretes e clavas) e armaduras de couro (alcochoada, couro, couro batido e peles). Não que não possam usar armas e armaduras de aço, mas seria algo incomum adquirir uma dessas – e se houver, é o chefe que muitas vezes disporá deles. É comum o chefe de tribo dos grupos mais numerosos possuir um peitoral de aço gigante e uma maça de ferro gigante, obtidos em comércio, e mesmo assim, só os usados na guerra.

Um traço comum da raça é a presença da chamada bolsa gigante, pelos povos de tamanho humano. A bolsa de um gigante da colina é uma coleção de quinquilharias interessantes ao gigante, alem de rochas para arremesso e sua riqueza pessoal. Muitos dos itens, quando não adquirido em comércio com raças mais artífice, acabam por ser improvisações dos objetos dos seres menores do eu eles: por exemplo, uma talhadeira feita de um machado quebrado, ou uma tigela de madeira improvisada a partir de um barril

Este gigante em particular possui uma foice de pedra que além de desenterrar raízes, também afunda crânios. A ombreira é uma sobra adaptada de uma armadura humana.

Os gigantes da colina falam a lingua dos gigantes. Algus individuso mais inteligentes (ou o chefe da tribo) aprendem tambem o malês.

OBS: O gigante da colina descrito aqui são diferentes dos descritos no Livro de Criaturas com relação ao tamanho. Eles são de tamanho Grande, ao invés de Enorme.

Esta miniatura pode ser obtida na Kimeron Miniaturas.

Abaixo, a referência bibliográfica e as fotos.

OLIVEIRA, Cinésio. Gigante da colina. Goiânia: Kimeron Miniaturas, 2011.

Calma, não é briga, é apenas uma rápida negociação...










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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Jocasta Priamo

Mais um lançamento de desenho do Tiarles aqui no blog! Dessa vez conheceremos Jocasta Priamo, da jogadora Laisa Ramos.

A personagem tem seu nascimento em Calco, mas foi criada em Marana, onde passa suas aventuras com outros aventureiros, incluso aí, as personagens Monforti e Mirai Alcaiu.

O Tiarles oferece a oportunidade de todos os leitores fazerem os seus personagens prediletos com ele. Basta contatá-lo na sua vitrine virtual, na Desenhos e/ou Rabiscos. Lembrando que os direitos autorais, morais e de propriedade de todas as imagens da promoção são dele. Qualquer um que queira usar suas imagens deve citar os devidos créditos. E se encontrarem qualquer site usando essas imagens, favor denunciar!

Abaixo, a história de Jocasta.

Jocasta Priamo


Filha de Dougal e Lívia, nascida no reino de Calco.

Jocasta estava destinada a nascer um lar feliz, se não fosse por um acontecimento instituído pelo destino, um incidente infeliz, o falecimento de sua mãe após dar a luz a mesma.

Naquele fatídico dia, Dougal após acabar sua refeição noturna, resolveu conversar com seu hóspede Moisés que estava prestes a ir embora, quando ouviram os gritos. Dougal identificou como o de sua amada esposa e sem pestanejar correu-lhe ao encontro. Ao vê-la caída ao chão, segurando a barriga, tomou-a em seus braços, levou-a para o quarto e solicitou a Moisés que fosse buscar a parteira. Moisés girou nos calcanhares e foi cumprir sua missão o mais rápido que pode, já que era de idade avançada.

Lívia cada vez gritava mais e mais alto, suava frio e quando a parteira invadiu a casa apressadamente estranhou, ainda faltava mais de um mês para a criança nascer, mas o trabalho de parto havia começado. O mais depressa possível se preparou para que pudesse trazer aquela apressada criança ao mundo e quando solicitou a Dougal que saísse do quarto, foi-se toda aquela aparente calma e o mesmo começou a descontrolar-se, gritando que não poderia deixar a pessoa que ele mais amava gritando por ele e fazendo força para ficar.

Foi através de um argumento, após eternos minutos de convencimento, que Moisés, conseguiu convencer Dougal a sair do quarto e deixar a parteira trabalhar. O “convencimento” de Moisés foi tão eficaz, que Dougal saiu do quarto como se nada estivesse acontecendo, como estivesse vivenciando outro momento feliz de sua vida.

O parto foi deveras complicado e somente após o choro da criança, foi que os gritos de Lívia cessaram, mas somente cessaram porque ao dar a luz, Lívia faleceu.

Dougal parece ter saído de seu momento de transe, ao escutar o choro de sua filha e novamente começou a desesperar-se querendo vê-las e imaginando que aquele era o dia mais feliz de sua vida, pois era o dia que foi esperado por tanto tempo pelo casal, afinal de contas, os deuses os haviam abençoado depois de anos de oferendas na busca do milagre de sua esposa poder gerar um filho. Plantou-se na porta do quarto e ficou esperando até a parteira abri-la e quando a parteira o fez e ele viu o rostinho de sua filha pela primeira vez, não pode conter as lágrimas, eram lágrimas de alegria, de alívio... e não via a hora de correr para sua esposa e beija-la, agradecendo pelo belíssimo presente.

Quando foi em direção a cama, a parteira o parou, colocando a mão em seu peito e sem emitir nenhuma palavra baixou a cabeça e soltou um longo suspiro. Dougal olhou para o corpo imóvel de sua amada esposa e se aproximou lentamente. Ao chegar bem perto, com uma das mãos lhe afagou o cabelo e foi caindo de joelhos ao lado da cama, sem emitir um só som.

De joelhos com sua filha no colo e olhar distante, gritou, gritou com toda força de seus pulmões pelo nome de Lívia e desmoronou em um mar de lágrimas. A parteira, tomando a criança em seus braços a tirou do quarto, permitindo que Dougal e Lívia tivessem seus últimos momentos juntos.

A cerimônia religiosa foi realizada no dia seguinte. Dougal não expressava mais vida em seus olhos e pediu a Moisés que ficasse com sua filha, já que este havia se mostrado um bom homem. Passaria o dia fora, para colocar sua cabeça no lugar. Moisés vendo o desespero do homem aceitou de pronto o pedido.

Passou um dia, uma semana, duas e Dougal não voltava. Acabara o tempo de pesquisa de Moisés naquele lugar e ele tinha responsabilidades que deveriam ser retomadas. Deixando um bilhete e recado com os vizinhos, levou a criança para Lubliana e chamou-a de Jocasta, que era o nome da vontade dos pais.

Os anos se passaram e Dougal não mais apareceu e não deixou qualquer vestígio de vida, então Moisés Priamo criou e cuidou de Jocasta como sua própria filha, iniciando-a inclusive no mundo da magia e compartilhando seus conhecimentos no intuito de a mesma poder auxiliá-lo.

Por ter tido um começo de vida tão infeliz, Moisés sentiu-se na obrigação de evitar ao máximo qualquer sofrimento para Jocasta e a criou cercada de carinho e proteção. Jocasta teve uma infância feliz, apesar de sua vida reclusa se esforçou muito para aprender tudo o que Moisés a ensinara.

Ao chegar à adolescência, Moisés decidiu que era hora de Jocasta se socializar, já que a mesma apresentou muita vontade e ansiava desesperadamente pela oportunidade. Nesta trajetória de conhecimentos e relacionamentos interpessoais, estabeleceu dois melhores amigos Lardiner e Amoá. Sempre que podiam estavam juntos, pois afinal de contas, todos trabalhavam e estudavam no mesmo lugar. Amoá era serviçal do príncipe, Lardiner fazia parte da guarda e Jocasta vivia estudando lá, pois era o trabalho de seu pai, que era o sábio de Lubliana.

Com o passar do tempo, Jocasta foi amadurecendo e começou a se interessar por Lardiner. Não o via mais como aquele menino franzino com quem nos momentos em que não estava reclusa, fugia para brincar, mas como um homem. Apesar de todo interesse afetivo que Jocasta nutria por Lardiner, nunca tocou no assunto, esperava o momento para falar, quando o ouviu em uma roda de amigos esnoba-la, humilhando-a de maneira tal que ela não pode reconhecer seu amigo, aquele se sempre a defendeu, desta vez sem piedade esnobava-a, dizendo inclusive que ela não era nada, não era capaz de nada e não nunca serviria para nada a não ser cuidar do pai quando este envelhecesse.

Com o coração em frangalhos, Jocasta se afastou tentando não ser percebida pela roda de soldados e buscou um canto para desabafar, chorar e ver se aquele sentimento, aquela dor pudesse sair de dentro de seu peito. Nunca sentira tanta dor e foi ai que parou para pensar em sua vida. Realmente nunca havia feito nada de especial e sentia que tinha potencial para fazer. Com isso, ela sentiu que poderia provar para ela mesma, para o Lardiner e todos os outros que riram dela que era capaz de algo que não só cuidar de um pai velho.

Mesmo sentindo-se humilhada, desorientada e sua auto-estima lá no pé, sentiu seu coração queimar de desejo e esperança de uma vida melhor, a vida que ela realmente queria e não a vida no qual ela caira de pára-quedas.

Jocasta então resolveu buscar aventuras e auto-conhecimento, prometendo a Moisés sempre voltar para que ele veja que ela está bem e que quando se sentir pronta ficará em Lubliana definitivamente para continuar seu aprendizado.

Jocasta nunca se mantém muito tempo distante pois precisa manter seu pai tranqüilo, sabendo que ela está bem e também porque apesar de todo o sofrimento, não consegue esquecer Lardiner.

domingo, 13 de novembro de 2011

Homem cálcore mago do conhecimento de Saravossa (Knowledge wizard cálcore humano of Saravossa)

Os magos do conhecimento encontram seu poder místico na junção de sua força de vontade com a energia senciente do Universo, de forma a transformá-la em energia mística bruta e moldável. Isso os permite desenvolver proteções mágicas, meios de obtenções de informações, e domínio sobre a mente dos outros. Em outras palavras, permite entender da essência de todas as coisas. Seus colégios possuem influencia forte nas capitais dos reinos de Conti, Marana, Portis, e Calco.

No reino de Calco, o mais desenvolvido do Mundo Conhecido em áreas do saber como informações, tecnologias, e magia; dentre todos os grandes colégios de magia: elementalista, necromântico, ilusionista, alquímico e do conhecimento; este último é o mais aceito pelas gentes. Seus membros comumente atuam como tutores e professores de nobres; e, em Calco, de forma jamais vista entre os demais reinos, atuam como professores para o povo (junto com o clero de Palier, claro). Em Saravossa, capital de Calco, eles tem a academia mais opulenta dentre os demais colégios.

Naturalmente, este mago do conhecimento cálcore é bastante orgulhoso de seu poder e influencia, ainda que é tomado por serenidade comum a magos dessa escola, pois entendem que aprendizado está no ouvir, e não no falar.

Esta miniatura pode ser obtida na Kimeron Miniaturas.

Abaixo, a referência bibliográfica e as fotos.

OLIVEIRA, Cinésio. Mago branco. Goiânia: Kimeron Miniaturas, 2011.

A energia mágica do cetro irradia em seu traje e o alerta do perigo. Seria o marano atrás dele?






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domingo, 6 de novembro de 2011

Sanimor, anão da neve bárbaro campeão de tribo (Sanimor, tribe Champion barbarian snow dwarf)

Pequeno, porém poderoso. Assim são os bárbaros da raça. Sua fúria destrutiva é direcionada não aos clássicos orcos, mas sim aos monstros horrendos que habitam em suas terras, como ursos polares (normais e atrozes), gigantes do gelo, vermes gigantes do gelo gigantes e mesmo dragões do gelo.

Sanimor, servo de Blator, já faz parte de uma sociedade que preza pela realização de proezas. Ele particularmente é exacerbado nisso. Mesmo peças de ouro e pedras preciosas retirados de invasores podem se tornar troféus (como se observa em sua cintura) bem como partes de animais (como se observa em seu ombro).

Seria um mal de povos de estatura menores? Afinal, as outras raças de anões, e os pequeninos, adoram realizar proezas para se gabar uns com outros, e com as demais raças.

Esta miniatura pode ser obtida na Kimeron Miniaturas.

Abaixo, a referência bibliográfica e as fotos.

OLIVEIRA, Cinésio. Anão bárbaro. Goiânia: Kimeron Miniaturas, 2009.

Sanimor leva um guerreiro para um passeio de combate.






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