Espalhadas pela cidade de Lubliana, no reino de Marana, grandes chaminés anãs liberam o resultado da queima do forte trabalho nos subterrâneos de Rarurg. Sua altura, somada aos ventos que seguem em direção às montanhas, impede que a fumaça sufoque as pessoas, que mal escurece as construções nos arredores – exceção às muito próximas. Ainda sim, nos tempos de inverno, a fumaça, somada ao frio, torna
Lubliana uma cidade enevoada. Algumas chaminés são na verdade dutos de ar para a respiração nos túneis.
Uma escada de cobre junto a benfeitoria serve para que os anões engenheiros limpem os dutos da fuligem grossa ou de algum animal que entale as saídas. Mecanismos com tampas internas fecham a chaminé em caso de proteção, mas isso não exclui a necessidade de vigiar as chaminés (muitas inclusive são construídas junto a postos avançados da milícia de Lubliana).
O curioso é que nunca fora registrado qualquer incidente de entrada de estranhos nesses dutos direto aos defendidos subterrâneos de Rarurg. Porque será?
O clérigo de Selimon admira esse interessante engenho do povo robusto.
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