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domingo, 4 de maio de 2014

Fungo talo-barril. Cristal (Barrel-stalk fungus. Crystal)

O elfo sombrio busca algo especial nas florestas de talo-barril, fungo encontrado nas áreas mais úmidas do subterrâneo. Ao menos sua busca não será desprovida de recursos de sobrevivência, pois os talos-barris crescem como tubos compridos, retendo a água pingada das infiltrações da superfície - as mesmas que ao passarem pelo solo, criam as estalactites. O fungo se alimenta dos detritos vindo com a água, mas ele próprio utiliza pouca água para sua nutrição, e ela sobra no espaço oco da planta, livre de detritos e  torna a água ao ponto de destilada – sim, estes fungos são filtros naturais. A “carne” do fungo é nutritiva o bastante para livrar viajantes da fome, ainda que terão que mastigar um alimento de gosto e textura próxima a de um pedaço de armadura de couro leve. Os rastreadores do “Mundabaixo”, como é chamado o subterrâneo,  evitam estragar os caules mais altos para alimentação, devorando os de caule mais baixo, que retém menos água. Os locais onde crescem tais fungos normalmente são de chão seco e sem estalagmites, salvo por um eventual transbordo. Desnecessário dizer que a as formas de vida do escuro apreciam tais florestas para se alimentar dos que dela se alimentam e bebem.






O elfo sombrio busca um cristal de fumaça sólida para seus experimentos. Porque?





Para os que acompanham o Alan-MM, fica uma dica muito prática para fazer esses cenários de fungos: as cracas, crustáceos de rochedo muito comuns em diversas praias do Brasil. Nas praias onde esses animais vivem, eles se proliferam bem, não raro, costumando serem verdadeiras pragas se multiplicando em rochedos, pneus flutuantes e casco de barcos, onde são raspados com frequência pelos pescadores. Pois é, o que é lixo para alguns, é luxo para nós!


Pinto as cracas por gosto, mas na prática elas poderiam ser usadas in natura bastando prendê-las numa base. Nas praias pode-se coletar matéria-prima suficiente para criar um mega floresta de fungos!

O cristal é uma peça da Hirsts que ganhei na época do concurso LOTR Brasil. Para os colegas que queriam algo do tipo, sugiro esculpir um pedaço de plástico por mera raspagem do plástico numa lixa de parede até dá-lhe forma poliedral.

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